quarta-feira, 9 de novembro de 2011

Sobre sonhos.


Marina, o que você gastou nessa viagem daria para comprar um carro, sabia? - Claro que sabia, afinal eu paguei. Pensei. Mas não respondi. Lembrei das pessoas que conheci. Das coisas que aprendi. Das paisagens que eu vi. Sorri e repeti o bordão: Tem coisas que o dinheiro não compra. Parece que não convenci. Adiantou? - me perguntou de novo - Passeou e agora tem que andar de ônibus, prefiro ficar por aqui e ter minha independência! Ok. Prioridade não se discutir. Pensei de novo. E até agora não entendi essa história de independência. Bom, tenho que ir, a gente se fala outro dia, respondi. E fui. Fui sabendo que meus sonhos não cabem no porta malas de um carro. Sabendo que lembranças não são roubadas. E que as minhas histórias, são mais interessantes do que o transito caótico de São Paulo. Sei que estaria mentindo dizendo que não gostaria de ter um. Gostaria. Claro que gostaria. Mas gostaria de um monte de outras coisas. Gostaria que amanhã fizesse sol. Gostaria que o feriado não caísse de domingo. Gostaria conseguir manter uma dieta por pelo menos um dia. Agora o que eu quero. O que eu quero mesmo. É viajar. Conhecer o mundo. Novas culturas. Novas pessoas. Novas paisagens. Novas idéias.  Pois como dizia o, não tão novo assim,  sábio: A mente que se abre a uma nova idéia jamais voltará ao seu tamanho original. E então tenho que aceitar, ainda vou andar muito de ônibus nessa vida.


sexta-feira, 22 de julho de 2011

O tempo não cura tudo, aliás, ele não cura nada. O tempo apenas tira o incurável do centro das atenções. ( Martha Medeiros)

domingo, 19 de junho de 2011

Um pouco de Romantismo neste blog desiludido !


 Amor X Guerra - Dá pra sonhar com um momento desses, né?


Segunda Guerra mundial

                                                                                    Essa semana

terça-feira, 14 de junho de 2011

Para viajar basta existir. Disse Fernando pessoa. Concordo. Discordo. Adapto. Para viajar basta estar vivo. Existir é sobreviver. E sobreviver não é viver.

segunda-feira, 30 de maio de 2011

Sobre Relacionamentos Virtuais


Sei. Sempre soube. Que relacionamentos virtuais, não podem, e não são como os reais. Não tem aquela coisa de olho no olho. Toque. Cheiro. Química. Não tem beijo. Não tem abraço. Nem aperto de mão. É distante. Às vezes muito distante. Mas, recentemente, descobri o seu charme. Se não virtualmente, como poderia conhecer uma pessoa que está tão longe? Não poderíamos nos conhecer no supermercado, ou na fila do banco. Sotaques diferentes. Ele praia. Eu campo. Sem amigos em comum. Ele exatas. Eu humanas. Se formou na faculdade, enquanto, me formava no colégio. Tudo diferente. Mas Como se somos tão iguais? Mesmos gostos. Mesmos planos. As mesmas piadas sem sentido. Horas com os olhos fixos no computador. Tudo tão real. A sensação. O coração dispara. Aquele sorriso bobo quando a janelinha com o nome dele sobe no canto da tela. Um oi. A apreensão por uma resposta. Ela vem. Outro sorriso bobo. Estava com saudades. Suspiros. Ah, eu também. Então você passa a conhecer a maneira de escrever. As manias. O Jeito de sorrir. Kkk. Hehe.Hihi. As gírias. Sabe da mãe, do pai, do cachorro e do papagaio. Um beijo pela webcam. E a imaginação voa. Contei alguns segredos. Apenas alguns. Ele riu. Eu também. Gosto desse jeito leve. Livre. Como o meu. Me traz paz. Me diverte. Me faz sentir. Quase que de novo. Mas dessa vez é diferente. Não por que ele me diz que será. Sim por que eu quero que seja. Eu imaginei. Eu criei. Mas deixo aqui uma observação. Amores virtuais não vivem para sempre. Quero Offline no computador. Online na sala de casa. Se não se tornar real. Melhor parar. Virtual ou não envolve sentimentos. E Dormir de conchinha, é muito bom. No meu caso, não vou parar. Já temos data marcada desde o primeiro Oi. Em um aeroporto. Eu daqui. Ele de cá. Indo pra lá.  Para lá.

Poesia de Verão

Ela só está esperando o verão chegar,
Esperando o tempo melhorar,
Pra então ir,
Segui em frente,
Seguir para longe,
Longe de tudo que a deixa mal,
Longe dele.
Mas já faz tanto tempo,
E ela sabe,
Sabe que o verão vai chegar,
E vai embora,
E ela também.

sexta-feira, 20 de maio de 2011

A mulher perfeita


Você está em busca da mulher perfeita? Sim, aquela que te ame acima de tudo, que te ache o cara mais lindo da face da terra. Aquela, que te ache perfeito em todos os sentidos e te apoie mesmo quando comete graves erros. Te olha sempre apaixonada, mesmo quando você está estressado demais para reparar. Que te lembre o horário do dentista. Que te espera acordada até tarde para te receber com um caloroso abraço. Que te entenda. Que sente ciúmes, claro, como toda a mulher, mas confia antes de qualquer coisa em você. Que não odeie seu futebol de sábado à tarde. E ainda faz aquele bolo que você ama! Meu amigo, você encontrou a mulher certa, a sua mãe.

domingo, 15 de maio de 2011

Por aí.

Uma noite qualquer. Magoada. Tentando esquecer. Te vi. Como que em uma prece de ano novo, pedi para que ficasse. Ficou. Mas o medo me impede. Impede-me de continuar. Você sabe, a um tempo atrás o que eu sofri. Você sabe. Você entende. E isso me prova que é diferente. Mas o medo continua lá. Medo de sentir aquele vazio de novo. Medo de me sentir tão frágil. Medo de que você um dia vá embora. E me deixe. Covardia, eu sei. Mas você sabe desde o começo você sabe. E aceita. E isso é prova. E aos poucos eu sinto que meu coração, em suas palavras, amolece. Devagarzinho. Mas amolece. Você sabe coração covarde ainda está fechado. Mas não duvide, quando abrir, você será o primeiro a entrar.

sexta-feira, 13 de maio de 2011

É tempo de Mudar...

E então percebo que tudo depende de mim. Unicamente de mim. Ser feliz é minha responsabilidade, e de mais ninguém. Se eu quiser, eu posso. A vida é minha.MINHA. Minha chance. Minha obra de arte. Minha e só minha. Divido com que quiser, faço que acho certo. Vivo. Escolho e arrisco.Decido. Decidi, London, aí vou eu!

Começo, Meio e Fim

 E ai um belo dia você conhece um cara que te faz perder o chão... Ah, ele aparece do nada, vira tua vida do avesso e sem pedir licença te conquista. Ele te faz ter a certeza de que aquela sua incansável busca pelo príncipe encantado finalmente acabou.  Então você volta a cantar Sandy e Júnior no Chuveiro, já não odeia mais filmes água com açúcar, suspira quando vê um casal apaixonada na rua e já não quer morrer, ou matar, aquele seu tio que sempre que pode pergunta quando vai se casar. E por um tempo, você é realmente feliz, muito feliz. Mas ai vem a desilusão, e por “n” motivos acaba descobrindo que ele não é exatamente o que você sempre sonhou. Chora. Sofre. Esperneia. E como toda mulher começa a achar que o problema está com você! Procura motivos, procura detalhes, tentando perceber onde errou. Se ligou demais, se ligou de menos.  Se falou demais, se falou de menos. Se amou demais, se amou de menos. E nada. Coloca a culpa na mãe, nas amigas, no cachorro e nada.  Resolve mudar. Pinta o cabelo, Entra na academia, troca de guarda roupa e nada. Pensa  até em mudar de país. Decide: Se ele não quer, tem quem queira. Junta mais meia dúzia de desiludidas e vai para a balada. Confesso. Na hora, com ajuda de algumas margueritas, até resolve. Mas ai vem o domingo. Aquele Domingo. E aquele imenso espaço vazio que ele deixou, só aumentou. E dói, como dói. O telefone não toca. E você chora. E parece que aquilo nunca vai parar. As lágrimas não secam. A dor não ameniza. A felicidade parece um sonho muito distante. Mais uma semana. E a dor ainda está lá. Outra semana. E as lágrimas insistem. Mais uma semana, e você descobre que ele já está com outra. E você sofre como se fosse o primeiro domingo. Aquele domingo. Mais algumas semanas. Você se acostumou com a dor. Outra semana você percebe que mal se lembra do tom da voz dele. E lá se vai mais uma semana. As lágrimas já não vêm com tanta facilidade, você não treme só de pensar em encontrá-lo na rua. As ações do dia-a-dia já não o lembram o tempo todo. Os restaurantes, as manias, nada daquilo faz mais parte da sua vida. Então você percebe: Ele saiu da sua rotina. E a dor vai diminuindo, semana a semana, dia a dia, segundo a segundo. E quando você menos espera lá está você, rezando, torcendo para que um belo dia você conheça um cara que te faça perder o chão...


Começando...

Às vezes, bom muitas vezes, acordo cheia de idéias na cabeça. Acho que tem gente que as chamam de inspiração. Bom, não tenho muita certeza disso. Sei que se trata de uma vontade louca de escrever tudo aquilo que é pensado, simplesmente para não deixar fugir, para eternizar. Mas não sei como começar. Então só comecei. Comecei a escrever, sobre o que escrever. E acho que a principio vem dando certo. Pelo menos organiza meus pensamentos, fica mais fácil entender coisas que eu tenho certeza que nunca vou entender bom, não custa tentar.

Prazer, Marina



Nasci livre, me, esqueci disso por um tempo, portanto, agora é assim: Liberdade acima de tudo. Como disse Fernanda, tenho dois pares de asas e um desejo infinito dentro do peito.  Uma vontade de conhecer o mundo contrariada por uma louca necessidade de estar perto de quem eu amo.  Gosto de vistas lindas, de estrelas e chocolate quente. Canceriana. De sorriso fácil, e choro mais ainda. Uma mistura estranha de cara séria e piadas sem sentidos. É como dizem: Quem vê cara não vê coração. Odeio matemática e amo margaridas. Sonhadora. De risada muda. Intensa, muito intensa. Não tenho uma cor preferida. Acredito em destino e em contos de fadas. Gosto do que me tira o fôlego e venero o improvável. O Cinismo faz parte. Dramática. Não tenho medo do escuro, não choro por solidão, mas me magoou se esquecem do meu aniversário. Palmeirense, acredito em Deus e nunca fui de usar uma estrelinha vermelha no peito. Respeito. Futebol, religião e política não se discutem. Cantora de chuveiro. Mais Bagunceira do que minha mãe gostaria. Como toda mulher que se preze, amei um idiota. Teimosa, odeio esperar, mas estou sempre atrasada. Falo demais, mas na maioria das vezes é escrevendo que consigo dizer tudo o que preciso.  Confio, Iludo-me. Acabou?Ponto final, na outra linha, travessão. Com você nunca mais. Tantas palavras soltas, tantas contradições, de tanto em tanto, aqui estou, do meu jeito, única. Muito prazer, Marina.