segunda-feira, 30 de maio de 2011

Sobre Relacionamentos Virtuais


Sei. Sempre soube. Que relacionamentos virtuais, não podem, e não são como os reais. Não tem aquela coisa de olho no olho. Toque. Cheiro. Química. Não tem beijo. Não tem abraço. Nem aperto de mão. É distante. Às vezes muito distante. Mas, recentemente, descobri o seu charme. Se não virtualmente, como poderia conhecer uma pessoa que está tão longe? Não poderíamos nos conhecer no supermercado, ou na fila do banco. Sotaques diferentes. Ele praia. Eu campo. Sem amigos em comum. Ele exatas. Eu humanas. Se formou na faculdade, enquanto, me formava no colégio. Tudo diferente. Mas Como se somos tão iguais? Mesmos gostos. Mesmos planos. As mesmas piadas sem sentido. Horas com os olhos fixos no computador. Tudo tão real. A sensação. O coração dispara. Aquele sorriso bobo quando a janelinha com o nome dele sobe no canto da tela. Um oi. A apreensão por uma resposta. Ela vem. Outro sorriso bobo. Estava com saudades. Suspiros. Ah, eu também. Então você passa a conhecer a maneira de escrever. As manias. O Jeito de sorrir. Kkk. Hehe.Hihi. As gírias. Sabe da mãe, do pai, do cachorro e do papagaio. Um beijo pela webcam. E a imaginação voa. Contei alguns segredos. Apenas alguns. Ele riu. Eu também. Gosto desse jeito leve. Livre. Como o meu. Me traz paz. Me diverte. Me faz sentir. Quase que de novo. Mas dessa vez é diferente. Não por que ele me diz que será. Sim por que eu quero que seja. Eu imaginei. Eu criei. Mas deixo aqui uma observação. Amores virtuais não vivem para sempre. Quero Offline no computador. Online na sala de casa. Se não se tornar real. Melhor parar. Virtual ou não envolve sentimentos. E Dormir de conchinha, é muito bom. No meu caso, não vou parar. Já temos data marcada desde o primeiro Oi. Em um aeroporto. Eu daqui. Ele de cá. Indo pra lá.  Para lá.

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